Inovação pedagógica, formação do professor e circulação do impresso: o caso da biblioteca de educação
DOI:
https://doi.org/10.29351/mcyu.v4i5.567Palavras-chave:
Formação de professores, Difusão do escolanovismo, estratégia editorial, Lourenço Filho, Biblioteca de EducaçãoResumo
O objetivo deste artigo é analisar as estratégias adotadas por Loureço Filho, editor da Biblioteca de Educação, nos anos 1930, para pôr em circulação os conteúdos desta coleção, com de difundir o projeto pedagógico instaurado na arquitetura de sua organização. Essa coleção pretendia intervir na conformação do campo educacional, introduzindo novos contornos á pedagogia e á prática pedagógica, visando, em última instância, instalar um projeto político-pedagógico de formação do professor e de inovação das práticas pedagógicas na escola. Essa análise parte da proposta da História Cultural de considerar o impresso como objeto cultural, isso significa operar com os com os conteúdos das coleções em foco em relação á materialidade de seus processos de produção, circulação, imposição e apropriação pelos agentes envolvidos. Objetiva-se, nesta perspectiva, analisar o uso de uma das principais revistas paulistas destinadas ao professorado, entre 1927 e 1930 -a revista Educação- na difusão da Biblioteca de Educação, como estratégia de intervenção e imposição do projeto pedagógico assinado por Lourenco Filho. A hipótese aqui aventada é que os dois impressos foram instrumentos de intervenção política no campo da educação para a introdução de inovações pedagógicas debitas do projeto político-educacional defendido pelos escola novistas.
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