Las escuelas y la enseñanza de la enfermería: aprender a cuidar en Portugal en el Estado Novo (1940-1979)
DOI:
https://doi.org/10.29351/rmhe.v2i3.35Palabras clave:
Historia de la enfermería, profesión, conocimiento, cuidar, PortugalResumen
Este artículo analiza la construcción socioprofesional de la enfermería portuguesa, entre las décadas de los cuarenta y setenta del siglo xx. Sostengo que las escuelas de enfermería, así como los conocimientos que allí circulaban, contribuyeron decisivamente a la construcción de un dominio profesional propio. Anclado en el campo teórico de la historia de la educación, en conjunto con la sociología de las profesiones, y en articulación con la literatura especializada producida por los enfermeros, en este artículo se estudia la importancia de la escuela en la emergencia y consolidación de una jurisdicción profesional de la enfermería portuguesa. Las fuentes utilizadas, de naturaleza documental, se dividen en tres grupos: legislación, archivo y prensa. Desde el punto de vista metodológico, se optó por un enfoque sociohistórico.
Citas
Arquivos e leis
Arquivo da Escola Enfermagem de Castelo Branco (AEECB), Castelo Branco, Fundo Geral. Decreto-Lei no 32 612, de 31 de dezembro de 1942 [transforma e amplia a Escola de Enfermagem Artur Ravara e estabelece princípios para as outras escolas].
Decreto-lei no 31.913 de 12 de março de 1942 [realça a importância do recrutamento de enfermeiras viúvas e sem filhos].
Decreto-Lei no 36 219, de 10 de Abril de 1947 [reorganiza o ensino da enfermagem].
Decreto no 38 884 de 28 de Agosto de 1952 [reforma do ensino da enfermagem].
Decreto no 38 885 de 28 de Agosto de 1952 [Regulamento das Escolas de Enfermagem].
Decreto 46448, no 160, de 20 de Julho de 1965 [reforma do ensino da enfermagem, entre outros aspectos altera condições de admissão aos cursos].
Bibliografia
Abbott, Andrew (1988), The System of Professions. An Essay on the Division of Expert Labor, University of Chicago Press, Chicago.
Abbott, Pamela e Liz Meerabeau (1998) “Professionals, Professionalization and the Caring Professions”, en Pamela Abbott y Liz Meerabeau, The Sociology of the Caring Professions, Routledge, Londres.
Amendoeira, José (2006), Uma biografia partilhada da enfermagem: a segunda metade do século XX, Formasau, Coimbra.
Escobar, Lucília (2004), O sexo das profissões. Género e identidade socioprofissional em enfermagem, Afrontamento, Porto.
Ferreira, Oscar (2013), “História da Escola Técnica de Enfermeiras (1940-1968): aprender para ensinar e profissionalizar”, dissertação de doutoramento, Universidade de Lisboa, Lisboa.
Gouvêa, Maria Cristina Soares e Carlos Henrique Gerken, (2008), “Vygotsky e a teoria sócio-histórica”, en Luciano Mendes de Faria Filho (org.), Pensadores sociais e história da educação, Autêntica, Belo Horizonte.
Freidson, Eliot (1986), Professional Powers: A Study of the Institutionalization of Formal Knowledge, University of Chicago Press, Chicago.
Henriques, Helder M. G. (2012), “Formação, sociedade e identidade profissional dos enfermeiros: a escola de enfermagem de castelo branco (1948-1988)”, dissertação de doutoramento, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, Coimbra.
Longuenesse, Elisabeth (1994), “Introduction (Atelier 2: État, institutions, pouvoirs et professions libe- rales)”, en Claude Dubar e Yvette Lucas (éds.), Génese et dynamique des groupes professionnels, Presses Universitaires de Lille, Lille.
Macdonald, Keith (1999), The Sociology of the Professions, Sage, Londres.
Nunes, Lucília (2003), Um olhar sobre o ombro—Enfermagem em Portugal (1881-1998), Lusociência, Loures.
Rodrigues, Maria de Lurdes (2002), Sociologia das Profissões, Celta, Oeiras.
Silva, Ana Isabel (2008), A arte de enfermeiro: Escola de Enfermagem “Dr. Ângelo da Fonseca”, Imprensa da Universidade de Coimbra, Coimbra.
Soares, Maria Isabel (1997), Da blusa de brim à touca branca—Contributo para a história do ensino de enfermagem em Portugal (1880-1950), Educa, Associação Portuguesa de Enfermeiros, Lisboa.
Witz, Anne (1992), Professions and Patriarchy, Routledge, Londres.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2014 Helder Manuel Guerra Henriques
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.