El consumo de cauim indígena en el Brasil colonial: aportes para una historia no escolar de la educación
DOI:
https://doi.org/10.29351/rmhe.v3i6.66Palabras clave:
Alimentación, cultura, historia, educación no escolarResumen
En este artículo analizo las posibilidades de una historia de la educación no escolar, asumiendo como objeto los rituales de brebajes de los indios Tupinambá del Brasil colonial, grupo étnico considerado como amante de las bebidas fermentadas. Metodológicamente, se asume como una investigación documental, basada en fuentes históricas como Cartas Jesuíticas y Relatos de Viajeros que estuvieron en Brasil en los siglos XVI, XVII y XVIII. Las brebajes se insertan en el campo epistemológico de la historia de las prácticas alimenticias. En tales reuniones sociales, alrededor de la bebida circulaba un conjunto de saberes y reglas que configuraban una pedagogía del cotidiano indígena fundamental en la constitución de la identidad cultural, que nos impulsa a ampliar la mirada sobre el campo de la historia de la educación, marcadamente restringido al ámbito de las prácticas educativas de naturaleza escolar o de las ideas e instituciones educativas.
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