Formação de profesores em Três Lagoas/MT: Escola Normal Dom Aquino Corrêa (1952- 1975)
DOI:
https://doi.org/10.29351/amhe.v1i2.222Palavras-chave:
Escola Normal Dom Aquino Corrêa, Três Lagoas- Brasil, Formação de ProfessoresResumo
O presente artigo é parte do resultado da pesquisa de mestrado em educação, e tem como objetivo discutir dois aspectos da institucionalização da formação de professores na Escola Normal Dom Aquino Corrêa em Três Lagoas, sul do estado de Mato Grosso no Brasil. O primeiro diz respeito à origem social dos estudantes que essa instituição formou com o objetivo de atender as necessidades de desenvolvimento econômico da região. E o segundo aspecto diz respeito ao crivo curricular do curso normal nos anos em que perdurou a instituição, de 1952 à 1975. Para tanto, adotamos como procedimentos metodológicos a coleta e análise de documentos da referida escola, bem como a realização de entrevistas com ex-alunas, e uma ex-professora da instituição. Apontamos como resultados que devido à construção da Ferrovia Noroeste do Brasil, o município de Três Lagoas demandou a instalação de instituições escolares, tanto de ensino primário, como normal para formar a população urbana, que atenderam principalmente os filhos de ferroviários. E com relação ao currículo, verificamos que esteve em conformidade com as determinações de contexto político, ideológico e educacional, desse momento histórico, tanto no que diz respeito à incorporação de pressupostos pedagógicos da Escola Nova até sua decadência com a ascensão do tecnicismo.
Referências
Apple, M. W. (2006). Ideologia e currículo. Porto Alegre, Brasil: Artmed.
Basbaum, L. (1982). História sincera da República. São Paulo, Brasil: Alfa-Omega.
Lei Orgânica do Ensino Normal (1946). Rio de Janeiro, Brasil.
Costa, L. M. (2015). A trajetória de Wilma Rodrigues de Souza: formação e identidade de uma professora negra no sul de Mato Grosso (dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Paranaíba, Brasil).
EEDAC [Escola Estadual Dom Aquino Corrêa] (1952-1975). Ata de Resultados Finais. Brasil: Três Lagoas- MT.
EEDAC (1964-1969). Livro de Matrículas da Escola Normal Dom Aquino Corrêa. Brasil: Três Lagoas- MT.
IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] (1950). Censo demográfico: 1950. Rio de Janeiro: IBGE.
IBGE (1960). Censo demográfico: 1960. Rio de Janeiro: IBGE.
IBGE (1970). Censo demográfico: 1970. Rio de Janeiro: IBGE.
Haddad, S. e Di Pierro, M. C. (2000). Escolarização de Jovens e Adultos. Revista Brasileira de Educação. Recuperado de: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782000000200007&script=sci_abstract&tlng=pt.
Kill, M. B. (2017, 24 de fevereiro). Entrevista concedida à Hellen Caroline Valdez Monteiro. Três Lagoas, Brasil.
Lima, T. B. (2017, 24 de fevereiro). Entrevista concedida à Hellen Caroline Valdez Monteiro. Três Lagoas, Brasil.
Mello, L. S. (2017, 24 de fevereiro). Entrevista concedida à Hellen Caroline Valdez Monteiro. Três Lagoas, Brasil.
Monteiro, H. C. (2018). O processo de institucionalização da Escola Normal Dom Aquino Corrêa em Três Lagoas no sul de Mato Grosso (1952- 1975) (dissertação de mestrado, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande-MS, Brasil).
Pisaneschi, L. S. (2008). O Instituto Superior de Educação no contexto de produção dos ambientes institucionais de formação dos professores das séries iniciais: uma abordagem histórica (dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo- SP, Brasil).
Saviani, D. (2013). História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas, Brasil: Autores Associados.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Margarita Victoria Rodríguez, Hellen Caroline Valdez Monteiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Todos los contenidos del Anuario Mexicano de Historia de la Educación se publican bajo una licencia Creative Commons Atribución No Comercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0), que permite compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y construir a partir del material) para fines no comerciales, dando los créditos a los autores y a la revista, tal como lo establece la licencia.
La política de acceso abierto y de licencias con “algunos derechos reservados” no niega la propiedad intelectual ni los derechos de los autores respecto a sus artículos, pues ellos son los titulares, en tanto que el Anuario Mexicano de Historia de la Educación no los reserva para sí ni para la institución editora, ya que se apegan a movimientos de acceso abierto como los Principios y Valores del Sistema de Información Científica Redalyc - Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, que pugnan por la eliminación de las políticas de embargo para que el autor retenga los derechos de su obra (principio número 8). Así como las políticas de acceso abierto del Directory of Open Access Journals (DOAJ).
Los autores podrán distribuir su propio material en cualquier otro medio o soporte, siempre y cuando sea para fines no comerciales, informando a los editores que el trabajo será publicado nuevamente y dando el crédito correspondiente al Anuario Mexicano de Historia de la Educación.
La publicación en el Anuario Mexicano de Historia de la Educación, por su carácter gratuito, no da derecho a remuneración económica alguna a los autores, ni a los dictaminadores.
Los lectores podrán reproducir (copiar), comunicar, distribuir o hacer obras derivadas de los artículos o colaboraciones publicados en el Anuario Mexicano de Historia de la Educación en los siguientes casos:
- Para fines públicos.
- Sin fines comerciales.
- Que se reconozca la autoría de la obra y se cite su origen con información completa: Apellido/s del autor, inicial/es del nombre/s. (año de publicación). Título del artículo. Nombre de la revista, volumen (número de ejemplar), página inicial del artículo-página final del artículo. DOI o URL (formato sugerido de acuerdo al estilo APA en su versión más reciente).
El cuerpo editorial del Anuario Mexicano de Historia de la Educación asumirá el compromiso de notificar oportunamente a los autores sobre cualquier cambio de ubicación de los artículos en el sitio (cambio de dirección URL o de conexiones para identificar el artículo).
Los autores, al enviar sus trabajos para su posible publicación, deberán tomar en cuenta los puntos anteriores, mismos que se contemplan en el Acuerdo entre autor y el Anuario Mexicano de Historia de la Educación.