Modernidad republicana, reformas urbanas y expansión de la escuela primaria en la Amazonia brasileña (1897-1910)

Autores/as

  • Alessandra Frota Martinez de Schueler Universidade Federal Fluminense, Brasil
  • Irma Rizzini Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.29351/rmhe.v2i4.46

Palabras clave:

Historia de la Educación, Enseñanza primaria, Belém do Pará, Modernidad republicana, Brasil, Belle Époque

Resumen

En este artí­culo se analiza el proceso de expansión de la escuela pública de educación primaria en el estado de Pará, situado en la Amazonia brasileña. El recorte temporal elegido para la investigación fue el perí­odo de 1897 a 1910 y su cuerpo de análisis fueron las fuentes oficiales de la Instrucción Pública. Esta documentación fue interpretada basándose en tres temas centrales: a) normas de organización de la escuela primaria; b) las representaciones acerca de la escuela y de los significados polí­ticos de su expansión; c) las concepciones de la República en disputa. Basándose en las aportaciones teóricas de la Historia de la Educación y la Historia Polí­tica, a través de este trabajo se sugiere que la suntuosidad de los edificios escolares, fiestas y desfiles cí­vicos de los estudiantes en las hermosas calles de la capital Belém emergieron como "espectáculos de civilidad" en contraste a los eventos culturales/religiosos populares. La escuela primaria, especialmente los nuevos modelos de escuelas denominados "grupos escolares", era representada como un instrumento de progreso, el elemento básico para la construcción de la "modernidad republicana", "tradición inventada" en la llamada Belle Époque.

Biografía del autor/a

Alessandra Frota Martinez de Schueler, Universidade Federal Fluminense, Brasil

Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense e do Programa de Pós-Graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Doutora em História da Educação pela UFF, onde defendeu a tese “Forma e culturas escolares na cidade do Rio de Janeiro: práticas, representações e experiências de profissionalização docente (1870-1890)”, em 2002. Tem trabalhos publicados sobre história da escolarização e história da educação da infância, entre os quais se destacam: “Educação escolar na Primeira República: memória, história e perspectivas de pesquisa”. Tempo. Revista do Departamento de História da UFF, v.26, p.32-55, 2009, em coautoria com Ana Maria Magaldi; “Internatos, asilos e instituições disciplinares na História da Educação Brasileira”. Apresentação da Revista Contemporânea de Educação, v.7, p.1-7, 2009; “Livros para a escola primária carioca no século XIX: produção, circulação e adoção de textos escolares”. Revista Brasileira de História da Educação, v.20, p.50-65, 2009 e “Civilizar a infância: moral em lições no livro escolar de Guilhermina de Azambuja Neves (Corte imperial, 1883)”. Revista de Educação Pública, v. 17, p.563-578, 2008, ambos em coautoria com Giselle Teixeira.

Irma Rizzini, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil

Professora da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É doutora em História Social pela UFRJ, onde defendeu a tese “O cidadão polido e o selvagem bruto: a educação dos meninos desvalidos na Amazônia Imperial”, em 2004. Publicaciones recientes: (2010), “Um colégio para os índios de Urubá: o projeto do cônsul de Portugal para a Província de Pernambuco”, HISTEDBR on-line, n. 37, março 2010, e (2011), “O século das luzes na Amazônia: a instrução pública nas províncias do Pará e Amazonas no Brasil imperial”, publicado em parceria com Sônia Araújo no livro “Educação e Instrução nas Províncias e na Corte Imperial” (EDUFES/SBHE).

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Publicado

2014-12-06

Cómo citar

Martinez de Schueler, A. F., & Rizzini, I. (2014). Modernidad republicana, reformas urbanas y expansión de la escuela primaria en la Amazonia brasileña (1897-1910). Revista Mexicana De Historia De La Educación, 2(4), 201–222. https://doi.org/10.29351/rmhe.v2i4.46